• Não assumirás compromissos públicos!

    Olá a todos,

    Chegou ao fim a lua-de-mel destes vossos amigos casados de fresco. Estive a investigar um pouco o termo (Lua-de-mel), e pelos vistos não é conclusiva a sua origem, como tal escolhi, e fico-me pela seguinte definição que me parece a mais “acertada”, ou pelo menos a que mais me convém:

    “Se um homem tiver se casado recentemente, não será enviado à guerra, nem assumirá nenhum compromisso público. Durante um ano estará livre para ficar em casa e fazer feliz à mulher com quem se casou.”

    Tendo em consideração a vida complicada que se avizinha em Portugal, bem como o facto de estarmos já em pleno Outono, e como tal a caminhar a passos largos para o Inverno e como diz a Mari, para o frio, decidimos como indica a definição não assumir compromissos públicos, e estarmos livres um para o outro, como tal iremos durante o ano mencionado prolongar a nossa lua-de-mel e consequente bronze. Como tal, ja não regressamos…! 😉

    ANTES FOSSE!!!!!!!!!!!!!!!!! Eu já sabia disto, mas confirmo que acho que era capaz de me habituar a esta vida entre viajar, conhecer coisas novas todos os dias e conjugar isto com Snorkeling em águas transparentes. Alguém alinha ??

    Em jeito de conclusão, foram 3 semanas brutais, passadas com uma rapidez tremenda, o que significa que para além de terem sido bem aproveitadas, foram passadas em muito boa companhia! Eu e a minha mulher (adoro dizer isto) sempre nos demos bem a viajar, até porque ela come as saladas das sandes, e eu como o queijo e o fiambre, para além dela ser já o pêndulo que me faz orientar entre a loucura, estupidez e a sensatez que também devemos ter quando estamos assim tão longe.

    Agora é voltar ao mundo habitual, escrevo-vos da bela mer#$ do aeroporto de Los Angeles, e começar a preparar  a próxima aventura, até porque ideias temos de sobra! Aqui ficam algumas imagens, em estilo compacto das últimas três semanas que alternaram entre o frio e a loucura de NY e SF, e o calor e as mantas gigantes com as quais tivemos o privilégio de nadar ontem, num dia simplesmente mágico passado nos corais de Bora Bora… Até à próxima!

    NEW YORK

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    SAN FRANCISCO

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    BORA BORA

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    Agora vamos só apanhar um voo de mais 10h até Londres, e em breve estaremos por Portugal até porque há despedida da Paula e do Paiva que vão para o Rio de Janeiro viver, o cd da TAISCTE para ajudar a finalizar, uma nova pequena incursão aos Picos da Europa para idealizar, uma família cheia de saudades nossas, uma banda que tem de gravar vários temas e preparar o concerto de estreia no pavilhão atlântico (lol), emissões de rádio aos Domingos, um ideo do casamento que irá sair em breve e que teremos de ver milhões de vezes, muitas fotos, e claro, muitos amigos e milhões de coisas para fazer na nossa cidade.

    Bjs e abraços e até sexta,

    Luís M.

  • Dentro de água é que se está bem ;)

    Olá a todos,

    Hoje, último dia em Bora Bora,  resolvi escrever-vos para vos falar da fantástica vida animal que prolifera aqui por estes lados do Pacífico.

    Para começar, o hotel onde estamos tem uma particularidade muito interessante. Dentro dele existe  um centro ecológico, composto por uma incrível lagoa natural com corais, montes de peixes que por lá vivem, e, para além disso, tem ainda um centro de recuperação de tartarugas verdes que é único no mundo. O que faz este centro é receber tartarugas desta espécie que tenham sido encontradas doentes, feridas, presas em redes de pescadores, tratá-las e depois libertá-las no oceano quando estiverem bem. Há uma bióloga residente, a Julie, que todos os dias pelas 10:30 as alimenta, e os hóspedes do hotel podem participar na experiência, e nós claro, estivemos por perto. Olhem só para estas fantásticas imagens!

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    Já no sábado passado fomos fazer algo um pouco mais radical do que passear aqui pelo resort. Resolvemos partir numa atividade num barco em direção a alguns locais naturais da região e literalmente nadar com milhões de peixes, tubarões e raias. Confesso que entrar no mar com uns calçonitos e umas barbatanas quando vários tubarões de pontas pretas entre o metro e o metro e meio por lá passeiam não é assim tão trivial, mas lá ganhei coragem, e entrei…. Atrás de mim, entrou a Mari, que também avançoou quando todas as outras raparigas ficaram no barco a ver de fora! É simpesmente uma grande sensação. Esta espécie não é conhecida por fazer qualquer mal aos humanos, mas não deixam de ser tubaróes, ali ao nosso lado, especialmente quando nos afastamos um bocadinho do barco, e eles nadam a 1, 2 metros de nós assim meio que isolados…  A visibilidade era incrível, a água completamente transparente, as raias roçavam-se em nós em busca de comida, que é o que normalmente os barcos com turistas vão lá fazer, alimentá-las! As fotografias são de cima apenas, mas dá para ver os bicharocos ao pé de nós! No segundo local, vimos tubarões limão, lá bem no fundo, mas nós cá de cima já percebemos a sua dimensão… Bichinhos para os 2 metros… Impressionante! Vimos ainda uma moreia enorme, linguados, peixe rocha, e milhares de coloridos, que não faço ideia do que sejam.

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    Já hoje, conseguimos emprestada uma maquininha underwater que rapidamente ficou sem bateria para sempre, mas que ainda deu para vos mostrar alguns dos peixinhos que por cá andam! Acabámos por batizar alguns deles… o Lopes é o gajo grandalhão que anda sempre com a Mafalda atrás.

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    Amanhã, e porque é o último dia, vamos de novo fazer uma incursão pelo alto mar, tentar avistar baleias, e fazer algum mergulho noutros corais, que dizem ser ainda mais espectaculares.

    Bjs e abraços,

    Luís M.

     

  • Bora Bora – A chegada ao “Le Meridien”

    Olá a todos,

    Bora Bora sempre foi para mim um daqueles destinos que nunca se tornaria realidade, nem se encontrava nas minhas prioridades dado o facto de ficar no “Cú-de-Judas”, perdoem-me a expressão, e de ser um destino essencialmente paradisíaco, um pouco diferente do meu estilo de viagem.

    Confesso que nunca tal coisa me tinha passado pela cabeça, até que comecei a planear um casamento, e quando comecei a ver os vários destinos possíveis com a Mari, pareceu-nos uma opção viável para aproveitar já, sendo que no futuro nos parecia um tanto ou quanto difícil ser um destino prioritário. Assim, na nossa lua-de-mel iríamos ter cidade e praia, e agradávamos a gregos e troianos!

    Saímos ao final da tarde da fria São Francisco em direção a Los Angeles, depois apanhámos um voo até ao Tahiti, e um outro ainda interno que nos levou a Bora Bora… No total foi um porradão de horas de viagem…mas quando aquela porta do avião abriu no Tahiti, percebemos a razão da nossa estadia por estes lados. Estava um calor do caneco, neste caso bem húmido, e quem veio de São Francisco onde já estava um friozinho daqueles, foi um choque bem positivo!

    Rapidamente me apercebi que a percentagens de casais naquele voo era acima do normal, o que foi obviamente motivo de muita conversa entre nós como devem imaginar! Só mel naquele avião!!!!! 😉

    Apesar de algumas nuvens, a aterragem em Bora Bora mostrou pela primeira vez a razão deste ser um destino de sonho para muitos. A pista fica a poucos metros do Oceano, foi construída pelos Estados Unidos da América quando acharam que este seria um ponto estratégico na Segunda Grande Guerra, e aqui se instalaram durante 4 anos… à espera, para nada acontecer, a não ser fazerem centenas de bébés com as locais (Isto é verdade), bem como construirem estradas e instalarem canhóes nos principais pontos da ilha.

    À chegada a Bora Bora, mais um sorriso, mais um colar de flores, e restou-nos aguardar que todos os passageiros estivessem prontos pois um barco estava já preparado para nos levar ao nosso hotel (“Le Meridien”). Ficámos ali parvos a ver a côr da água, e a chegada ao resort revelou a brutalidade da coisa…

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    Bungalows por cima da água do mar, uma lagoa privada dentro do resort com corais e toneladas de peixinhos, um centro ecológico com tartarugas em recuperação, água límpida e transparente, areia branca, azuis de várias tonalidades, uma pequena baia e à nossa frente um pequeno monte (Otemanu) envolto em nuvens, mas que conferiu ao cenário o toque certo. Agora sim, papo para o ar, e aproveitar o melhor deste lugar!!

    O nosso Bungalow sobre a água, nº. 204, fica no interior de uma baia, com vista para o monte, e tem um vidro que atravessa praticamente toda a zona central do chão, e que dá lá para baixo para o mar, ou seja, vemos os peixinhos a passear lá por baixo enquanto nós cá estamos em cima… para alem disso, cada bungalow tem ainda uma plataforma com 2 espreguiçadeiras na rua e um acesso individual ao mar com umas escadinhas…é excelente, digam o que disserem, uma vez na vida, vale a pena, e olhem que sou eu que estou a dizer, não que a minha palavra valha muito claro 😉

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    Quanto a preços, tudo é exorbitante aqui, especialmente alimentação e atividades fora do hotel como caminhadas na ilha, nadar com tubarões e raias, etc… Mas pronto, já cá estamos não é, agora não há volta a dar!!!

    Amanhã contarei mais novidades da vida pelo Pacífico 🙂

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    Bjs e abraços,

    Luís M.