Mistela à Pequim

Para não variar, na noite anterior fizemos os planos para o dia seguinte e logo para o início do dia ficou “agendada” uma ida a Tiananmen pelas 7 da matina para ver os chinocas a fazer Tai Chi mas … e contra todos os indicadores…o nosso despertador siberiano não acordou! Resultado, lá aparecemos em Tiananmen por volta das 12! Soube bem descansar!
Durante a nossa passeata por essa gigante praça, o Pequeno Gnomo tropeçou mais uma vez numa chinesinha como tantas outras que nos abordam, ora para tirar fotos com elas, ora para treinar o seu inglês. Ao início a reacção foi a esperada, ou seja, não dar grande bola! Mais algum tempo passado, aquela personagem simpática vestida de amarelo e com uma pala cor-de-rosa na cabeça onde se podia ler “SMILE”, foi cativando cada vez mais a nossa atenção. De facto aquela chinesinha de nome Limin tinha mais qualquer coisa que as restantes nem que não fosse 2 cursos superiores, simpatia e um inglês muito porreiro. Depois de muita conversa e de lhe perguntarmos quais os pontos-chave da cidade, lá iniciámos uma caminhada com ela até um mercado de rua brutal! Tudo ali era chinês e os únicos vestígios ocidentais éramos realmente NÓS!
 

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Durante o passeio, deparámo-nos com uma bateria bem ao estilo chinês: um tambor e dois gongos dourados. Claro que o nosso ilustre membro Picos-San fez questão de dar um ar da sua graça e de clavas em punho espalhou o terror naquela rua para a alegria de vários transeuntes. De entre várias compras que lá fizemos é de realçar um fósforo que dura 6 anos. Já de barriga a roncar dissemos à Limin para nos levar a um restaurante chinês bom e tranquilo. De facto, destas duas premissas apenas a primeira rondou a verdade. Quanto à tranquilidade…tivemos como música de fundo durante todo, voltamos a repetir, todo o almoço, uma discussão acesa entre um amarelito esganiçado e uma chinesa que era uma mistura de Susaninha e Maria Callas, pois o timbre era o da Susaninha ou pior…mas o volume…senhuuooress…era incrível.

Depois do almoço era hora de escolher um novo rumo e como num táxi só cabem 4 pessoas, era inevitável a indesejada despedida da nossa amiga. É incrível como um ser humano nos pode marcar desta forma em qualquer parte do mundo.

O próximo destino levou-nos a caminho do mais emblemático templo Budista. Por entre pagodes e pagodes, chineses e chineses, budas e budas, lá fomos vagueando por aquele imenso mar de incenso até que chegámos ao auge de todo o complexo. No interior de um pagode aparentemente normal, vislumbrámos um pequeno Buda de apenas 28 metros de altura, esculpido a partir de uma só árvore. Incríve!. Visto e revisto todo este cenário lá saímos rumo ao infinito. À porta do templo um vasto mercado de incenso atravessou-se à nossa frente. Durante a missão em busca do melhor cheiro, Picos “O Barganhador”, embuído de todo o espírito de calma, respeito pelos outros e paz interior, não hesitou em regatear uns miseráveis 40 cêntimos com uma chinesinha cuja única função era vender pauzinhos cheirosos a quem passava.

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De seguida, mais uma reunião para decidir qual o próximo passo. Visto este grupo ser uma democracia aberta e contra a vontade do pequeno gnomo siberiano, lá apanhámos pela primeira vez o famoso metro de Pequim rumo ao lago QUIAN HAI para mais uma borga nocturna. Mal saímos do metro deparámo-nos com a primeira cena de pancadaria chinesa. Um membro do esquadrão “Ping-Pong” contra um alcoolicamente enraivecido elemento do tão conhecido gang “Os Dragões Tsingtao”. Lá assistimos como se de um espectáculo de rua se tratasse. Seguindo pelas ruas, saboreámos um espectacular ananás cortado em 4, segundo a mundialmente conhecida mestria chinesa. No decorrer da caminhada demos por nós no meio de um mercado chinês, mas desta vez um mercado “fashion” onde se vendiam as mais variadas peças artesanais. No meio de toda esta panóplia chinesa não podíamos deixar de experimentar aquelas iguarias de rua tão conhecidas. A ementa de Rua foi:
 

Paiva – Polvo flito à mandalim;
Picos – Coxas de galinha engripada;
Rapha – Salsicha Doggy Style.
 

Prosseguimos rumo ao nosso já conhecido restaurante vietnamita, onde aí sim sabíamos que a comida era boa! De pança cheia, era hora de escrever posts. A caminho do táxi cruzámo-nos com um cenário incrível: um pátio cheio de chinocas de todas as idades a curtir um belo som distorcido “à lá venga boys”. 500 indivíduos a dançar venga Boys, de forma sincronizada, como se de uma valsa se tratasse, só mesmo aqui é que se encontra. Enquanto víamos este espectáculo, um grupo de 4 indivíduos artilhados com banquinhos amovíveis, aproximam-se de nós apalpando-nos os ombros. Tratava-se de um grupo de massagistas de rua. Paiva, Picos e Paulo experimentaram estas massagens que por sua vez foram brutais. O Rafa passou o tempo todo a fugir de um pseudo-massagista bidente (apenas possuía 2 dentes), que teimava em lhe acariciar as omoplatas! Massagem feita e nódulos desfeitos lá fomos a caminho de um cyber-café. Quando chegámos, deparámo-nos com uma sala imensa cheia de PC’s onde só havia 1 cinzeiro: o CHÃO! Por entre beatas e beatinhas lá encontrámos o caminho para o nosso PC onde escrevemos mais uma etapa da nossa aventura. Objectivo completado, era hora de ir ter com os nossos amigos do clã “Penugem Sheraton Hotel” para desfrutar de mais uma requintada noite.

O pessoal todo

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