• Bora Bora – A chegada ao “Le Meridien”

    Olá a todos,

    Bora Bora sempre foi para mim um daqueles destinos que nunca se tornaria realidade, nem se encontrava nas minhas prioridades dado o facto de ficar no “Cú-de-Judas”, perdoem-me a expressão, e de ser um destino essencialmente paradisíaco, um pouco diferente do meu estilo de viagem.

    Confesso que nunca tal coisa me tinha passado pela cabeça, até que comecei a planear um casamento, e quando comecei a ver os vários destinos possíveis com a Mari, pareceu-nos uma opção viável para aproveitar já, sendo que no futuro nos parecia um tanto ou quanto difícil ser um destino prioritário. Assim, na nossa lua-de-mel iríamos ter cidade e praia, e agradávamos a gregos e troianos!

    Saímos ao final da tarde da fria São Francisco em direção a Los Angeles, depois apanhámos um voo até ao Tahiti, e um outro ainda interno que nos levou a Bora Bora… No total foi um porradão de horas de viagem…mas quando aquela porta do avião abriu no Tahiti, percebemos a razão da nossa estadia por estes lados. Estava um calor do caneco, neste caso bem húmido, e quem veio de São Francisco onde já estava um friozinho daqueles, foi um choque bem positivo!

    Rapidamente me apercebi que a percentagens de casais naquele voo era acima do normal, o que foi obviamente motivo de muita conversa entre nós como devem imaginar! Só mel naquele avião!!!!! 😉

    Apesar de algumas nuvens, a aterragem em Bora Bora mostrou pela primeira vez a razão deste ser um destino de sonho para muitos. A pista fica a poucos metros do Oceano, foi construída pelos Estados Unidos da América quando acharam que este seria um ponto estratégico na Segunda Grande Guerra, e aqui se instalaram durante 4 anos… à espera, para nada acontecer, a não ser fazerem centenas de bébés com as locais (Isto é verdade), bem como construirem estradas e instalarem canhóes nos principais pontos da ilha.

    À chegada a Bora Bora, mais um sorriso, mais um colar de flores, e restou-nos aguardar que todos os passageiros estivessem prontos pois um barco estava já preparado para nos levar ao nosso hotel (“Le Meridien”). Ficámos ali parvos a ver a côr da água, e a chegada ao resort revelou a brutalidade da coisa…

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    Bungalows por cima da água do mar, uma lagoa privada dentro do resort com corais e toneladas de peixinhos, um centro ecológico com tartarugas em recuperação, água límpida e transparente, areia branca, azuis de várias tonalidades, uma pequena baia e à nossa frente um pequeno monte (Otemanu) envolto em nuvens, mas que conferiu ao cenário o toque certo. Agora sim, papo para o ar, e aproveitar o melhor deste lugar!!

    O nosso Bungalow sobre a água, nº. 204, fica no interior de uma baia, com vista para o monte, e tem um vidro que atravessa praticamente toda a zona central do chão, e que dá lá para baixo para o mar, ou seja, vemos os peixinhos a passear lá por baixo enquanto nós cá estamos em cima… para alem disso, cada bungalow tem ainda uma plataforma com 2 espreguiçadeiras na rua e um acesso individual ao mar com umas escadinhas…é excelente, digam o que disserem, uma vez na vida, vale a pena, e olhem que sou eu que estou a dizer, não que a minha palavra valha muito claro 😉

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    Quanto a preços, tudo é exorbitante aqui, especialmente alimentação e atividades fora do hotel como caminhadas na ilha, nadar com tubarões e raias, etc… Mas pronto, já cá estamos não é, agora não há volta a dar!!!

    Amanhã contarei mais novidades da vida pelo Pacífico 🙂

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    Bjs e abraços,

    Luís M.

  • Nova Iorque, que és brutal!

    Olá a todos,

    A nossa lua-de-mel foi escolhida de forma a que fosse uma viagem que pudesse complementar as preferências do noivo e da noiva. Sendo assim, entre as praias paradisíacas de Bora Bora para terminar, a histórica e mística São Francisco pelo meio, e a urbana e vibrante Nova Iorque para começar, vão ser passadas 3 semanas longe do trabalho e de casa para libertar o stress habitual, e  evitar o síndrome pós casamento que normalmente acaba por ser meio triste por todo o planeamento já estar terminado e pelo facto do dia já ter passado…Assim, um dia depois da loucura, pimbas…Nova Iorque! Vai buscar 😉

    Estivemos 4 noites em Nova Iorque e creio poder dizer com toda a confiança que ficámos a conhecer grande parte do percurso normal de turista, bem como uma pequena amostra daquilo que não é assim tão normal e regular para quem por lá passa.

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    Normalmente a chegada a NYC depois de uma viagem tão grande mete sempre alguma adrenalina e é isto que me parece que ajuda a compensar o Jet lag e o tareão da viagem. Foi isso que nos aconteceu, e o facto do hotel ficar a uma rua de distância de Times Square, tão perto da loucura, claramente ajudou a despertar os sentidos!

    Nova Iorque é uma cidade vibrante a todos os níveis… São milhares de turistas e de coisas a acontecer durante todo o dia, e toda a noite, vale a pena chegar cá sem preconceitos, esquecer as multidões porque elas vão cá estar sempre, e simplesmente aproveitar aquilo que a cidade tem para oferecer.

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    Empire State Building (sempre incrível), Central Park (único), Rockefeller Center (home alone), High Line (desconhecia e é muito bom, um antigo caminho de ferro, por cima das ruas de NY), Chelsea (a zona residencial não turistica, um pouco creepy por vezes), 9/11 memorial (único… história real do nosso tempo), Financial District (A Mari passou-se com montes de coisas que ela conhece e que eu desconheço completamente…iShares, Wallstreet, BNP…enfim..), Chinatown (Um mundo dentro de NY), Little Italy (Lá almoçámos), Soho (Classy), Brooklin (Muito boa a vista e a passagem da ponte)… foram alguns dos muitos sitios que tivemos a oportunidade de conhecer e de visitar… Fantástico ambiente, cidade segura, muito viva e muito “American style”, que para quem como eu adora, é excelente! Foram 4 fantásticos dias, passados a andar comó caraças, cansativos, mas que nos encheram as medidas !!

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    Quanto a musicais em cena na Broadway, fomos ver o rei Leão depois de muita indecisão a escolher, e apesar de ser de facto um espectáculo muito bom, não nos encheu completamente as medidas. Provavelmente a cena dos animaizinhos fofinhos, e do facto de ser uma história já bem conhecida e batida, não nos completou. Valeu bem a pena, mas é caro para aquilo que outro género de musical nos poderia ter dado. Agora já sabemos, no nosso top continua o Hairspray por enquanto! 😉

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    Em breve, “If you’re going…to San Francisco…!”

    Bjs e abraços,

    Luís M.